domingo, 9 de novembro de 2014

Comentário


Porquê que um jovem faz isso? Porquê ele deixa acontecer isso? Essas são as respostas que todos gostaríamos de saber.
Na realidade,  podemos supor que um adolescente faz isso por falta do acompanhamento da família, ou até por pressão imposta pela família.
Para que esses jovens larguem dessa vida temos que ajudar eles com o apoio e a orientação, para que eles tomem o seu rumo e consigam ter uma vida normal sem controvérsias. 

Eduarda Donadel.


Problemas na família, influências da mesma, e vários outros são os motivos de adolescentes irem para o mundo do tráfico, alguns tem de fazer isso por ameaça ou por não saber outro jeito de sustentar a família.
A solução seria um acompanhamento especial para ajudar essas pessoas a saírem de vez desse mundo, antes que seja tarde demais, pois ao se tornarem adultos esse acompanhamento se torna mais complicado e menos acessível.
Tendo uma orientação profissional, irão conseguir viver uma vida sem sujar as mãos com o crime.

Yasmin Siqueira

Adolescente é apreendido 2 vezes em menos de 48 horas na Grande BH

    Segundo a polícia, ele estaria tentando vender drogas.
    Jovem foi ouvido e liberado.


  Um adolescente de 17 anos foi apreendido pela segunda vez em menos de 48 horas na noite desta terça-feira (26) no bairro Parque das Indústrias, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar (PM), ele estaria tentando vender drogas.
Ainda segundo a PM, o suspeito estava em uma boca de fumo. Quando um carro da polícia passava pelo local, o jovem correu e se escondeu dentro de uma casa. Ele foi encontrado debaixo de uma cama. Foram apreendidos um revólver, pedras de crack e R$ 160.
O adolescente confessou a polícia que havia sido apreendido pelo mesmo crime no dia anterior e que voltou ao local para vender o resto da droga. Ele foi ouvido e liberado.

Do G1 MG 27/06/2012

Adolescente é preso duas vezes em menos de 48 horas

                                    Jovem estava com uma arma e drogas

Um adolescente de 17 anos foi preso nesta quarta (27) com um revólver no bairro Jardim Alterosa, em Betim, na região metropolitana. Segundo a PM, o jovem também estava com pedras de crack e dinheiro.
O menor é conhecido da polícia e havia sido preso na tarde de terça (26), mas acabou liberado.

Juliana Ferreira, do R7 MG | 27/06/2012 

sábado, 8 de novembro de 2014

Notícias sobre adolescência.

1ª notícia

Exame de sangue pode detectar depressão em jovens, diz pesquisa

Teste encontrou características observadas só em deprimidos.
Humor inconstante do jovem dificulta diagnóstico da doença.

Cientistas da Universidade Northwestern, dos Estados Unidos, desenvolveram um exame de sangue capaz de diagnosticar a depressão em adolescentes. O teste pioneiro chega a esse resultado ao medir um conjunto específico de características encontradas no sangue do paciente.
Diagnosticar adolescentes vem sendo uma preocupação urgente da medicina, porque eles se mostram muito vulneráveis à doença, mas seu diagnóstico tende a ser difícil de ser feito justamente porque as mudanças de humor nessa fase são bastante comuns.O método atual de diagnóstico da depressão se baseia na capacidade do paciente em relatar sintomas e na capacidade do próprio médico em interpretá-las.
O teste também é o primeiro a identificar os subtipos da depressão. Ele distingue entre adolescentes com maior grau da doença e aqueles com depressão maior associada ao transtorno de ansiedade. Essa é a primeira evidência de que é possível diagnosticar subtipos de depressão a partir do sangue.
"Neste momento, a depressão é tratada com um instrumento cego", disse Eva Redei, professora de psiquiatria e ciências comportamentais da Faculdade de Medicina da Universidade Northwestern e principal pesquisadora do estudo, publicado na revista médica “Translational Psychiatry”.
"Este é o primeiro passo significativo para nós entendermos que o tratamento será mais eficaz para cada paciente", acrescentou.
"Sem um diagnóstico objetivo, é muito difícil fazer essa avaliação. O diagnóstico precoce e a classificação específica da depressão precoce pode levar a um maior repertório de tratamentos mais eficazes e cuidados individualizados melhores"
As taxas estimadas de pré-adolescentes com alto grau de depressão salta de 2% a 4% para 10% a 20% no final da adolescência.
O início precoce da depressão em adolescentes tem um pior prognóstico do que quando ela começa na fase adulta. Adolescentes que têm a doença, mas não são tratados, correm mais risco de abusar de drogas, de viverem em situação de desajuste social, além de ficarem mais suscetíveis a cometer suicídio, de sofrer de outras doenças, e de terem problemas de desenvolvimento, segundo os autores do estudo.
Ao todo foram analisados 28 adolescentes, todos pacientes de Kathleen Pajer, uma das co-autoras do estudo realizado junto a outros pesquisadores do Instituto de Pesquisa do Hospital Infantil Nationwide, em Columbus, no Estado de Ohio.
Entre estes, 14 adolescentes sofriam de um grau maior de depressão e não haviam sido tratados clinicamente, comparados a outros 14 adolescentes não-deprimidos, todos na faixa de idade entre os 15 a 19 anos de idade, pareados por sexo e raça.
Eles fizeram o exame de sangue nos adolescentes identificando 26 marcadores genéticos. Por meio do exame, a pesquisadora descobriu que 11 dos marcadores diferenciaram os adolescentes deprimidos dos não deprimidos.
Além disso, 18 dos 26 marcadores distinguiram entre os pacientes que tiveram depressão de alto grau e aqueles que tinham depressão associada ao transtorno de ansiedade.
"Estes 11 genes são, provavelmente, a ponta do iceberg porque a depressão é uma doença complexa", disse Redei. "Mas é uma entrada para um fenômeno muito maior que tem de ser explorado. Indica claramente que podemos diagnosticar a partir do sangue e criar um teste de sangue para diagnóstico de depressão", disse Brian Andrus, do laboratório de Redei, que fez as análises de sangue.
Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/noticia/2014/10/terapia-com-musica-reduz-depressao-em-criancas-e-adolescentes-4627143.html
2ªnotícia

Terapia com música reduz depressão em crianças e adolescentes

Na pesquisa, as crianças e adolescentes que receberam a musicoterapia melhoraram a autoestima e tiveram a depressão diminuída.

Jovens com problemas comportais e emocionais demonstraram melhora significativa após passarem por terapia com música, conforme mostra estudo realizado pela Queen University Belfast, em parceria com a Northern Ireland Music Therapy Trust. Na pesquisa, as crianças e adolescentes que receberam a musicoterapia melhoraram a autoestima e tiveram a depressão diminuída.
Os pesquisadores também descobriram que aqueles que receberam a terapia com música tinham melhorado habilidades comunicativas e interativas em comparação com os que passaram por terapias tradicionais.
Participaram do estudo, feito entre março de 2011 e maio de 2014, 251 crianças e jovens divididos em dois grupos: 128 passaram por cuidados habituais, enquanto 123 fizeram a terapia de música. Todos estavam em tratamento em decorrência de problemas emocionais de desenvolvimento ou de comportamento. Os resultados iniciais sugeriram que os benefícios são evidentes a longo prazo.
— Este estudo é muito significativo em termos de tratamentos eficazes para crianças e jovens com problemas de comportamento — disse o professor que liderou o estudo, Sam Porter.
A equipe de investigação agora irá estudar para verificar o custo-benefício da musicoterapia em relação a outros tratamentos.
Fonte:
http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/noticia/2014/10/terapia-com-musica-reduz-depressao-em-criancas-e-adolescentes-4627143.html

domingo, 26 de outubro de 2014

Juventude de hoje

A juventude de hoje em dia
perigo está correndo
nessa vida de incertezas
muitas coisas está perdendo.

Por isso jovem
preste muita atenção
fuja do mundo das drogas
não seja mais um vacilão.

Vá para a escola
e estude de montão
para no futuro
ter uma profissão.

Poema: Juventude de hoje/ Por: Joiceara Daveiga e Yasmin Siqueira

sábado, 25 de outubro de 2014

Como amar a adolescência

Como amar a adolescência

A vida de um adolescente é cheia de esperança
De dúvidas e de danças
De felicidade e de amargura
Mas também de muita ternura

Não basta muito para se surpreender
Com as coisas que um jovem pode fazer
Basta lhe dar uma tarefa
E esperar acontecer

Mas também há decepções
Não aquelas que lhe deixam triste para o resto da vida
Mas sim aquelas cheias de emoções
Que às vezes lhe cortam os corações

Todos os tipos de mágicas acontecem
Na vida de um adolescente
Que sempre floresce
Como um sol nascente

Poema: Como amar a adolescência/Por: Yasmin Lima e Eduarda Donadel

Juventude 
Sim, eu conheço, eu amo ainda 
esse rumor abrindo, luz molhada, 
rosa branca. Não, não é solidão, 
nem frio, nem boca aprisionada. 
Não é pedra nem espessura. 
É juventude. Juventude ou claridade. 
É um azul puríssimo, propagado, 
isento de peso e crueldade. 

Por: Eugénio de Andrade, in "Até Amanhã"

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Paródia da música Pensa em Mim

Pense na adolescência

Inspiração dos meus sonhos, não quero nem pensar,
É a adolescência chegando aqui para arrasar
Pra que parar para refletir, se o que eu quero é curtir
Aprendendo com meus erros para não regredir

Por que parece que na hora tudo vai dar certo?
Essas  besteiras que fazemos nesta vida incerta.
Como aquelas que destroem  nossas descobertas.
Quem disse que a adolescência é um tempo liberto

Diz pra mim
Como é que eu faço pra crescer
E me diz
As decisões que preciso fazer.
Me orientar
Qual é o rumo que eu tomo
E me falar
De vez qual é meu ramo

Música original:

Pensa em mim
Inspiração dos meus sonhos, não quero acordar
Quero ficar só contigo, não vou poder voar
Por que parar pra refletir se meu reflexo é você?
Aprendendo uma só vida, compartilhando prazer
Por que parece que na hora eu não vou aguentar
Se eu sempre tive força e nunca parei de lutar?
Como num filme, no final tudo vai dar certo
Quem foi que disse que pra tá junto precisa tá perto?
Pense em mim, que eu tô pensando em você
E me diz o que eu quero te dizer
Vem pra cá, pra ver que juntos estamos
E te falar mais uma vez que te amo
O tempo que passamos juntos vai ficar pra sempre
Intimidade, brincadeiras, só a gente entende
Pra quem fala que namorar é perder tempo eu digo
Há muito tempo não crescia o que eu cresci contigo
Juntos no balanço da rede, sob o céu estrelado
Sempre acontece, o tempo para quando eu tô do seu lado
A noite chega, eu fecho os olhos, é você que eu vejo
Como eu queria estar contigo, eu paro e faço um desejo
Pense em mim, que eu tô pensando em você
E me diz o que eu quero te dizer
Vem pra cá, pra ver que juntos estamos
E te falar mais uma vez que te amo

sábado, 11 de outubro de 2014

Parágrafo de entendimento



A juventude é o tempo de descobrimento. Nessa fase descobrimos e passamos por várias coisas que nem imaginávamos que existia.

Nessa parte da nossa vida temos que saber lidar com as coisas, temos que ser espertos para não sermos passados para traz e usar muito de nossa inteligência. A nossa responsabilidade também começa a ser muito cobrada.

A juventude é um tempo de mudança, mudança física e principalmente psicológica. Começamos a ser testados com as dificuldades e imprevistos que a vida nos pega de surpresa.

Juventude é uma fase de descobrimento de si, e por isso temos que aproveitar muito bem a chance que a vida está nos proporcionando.



Eduarda Donadel



Na juventude passamos por coisas inusitadas, descobrimos várias coisas é a hora de errar e de viver sem se arrepender.

Juventude completa nossa essência de vida e forma nossa dependência em relação à família. No livro de “Tom Sawyer” ele relata que para uma pessoa poder sobreviver na sociedade ela precisa aprender a trapacear. E que formar uma família não é fácil. Juventude é um momento de transição, de deixar de ser adulto. É quando o adolescente começa a ficar independente e assumir responsabilidades.



Enfim, adolescência é um momento de se descobrir e de conhecer coisas novas, errar e olhar para trás depois e ver que aquilo só o melhorou.

Yasmin Lima


Juventude é o momento em que devemos deixar de ser criança e começar a aprender a sermos adultos, nós começamos a descobrir coisas novas sobre nós mesmos, e sobre o que está a nossa volta.

Temos que ter responsabilidade sobre essas novas descobertas e saber lidar com elas da melhor forma possível. Podemos errar e aprender com os nossos erros, pois é um período de mudança biológica e psicológica.

É o tempo de viver e conhecer o novo, de dificuldades, de lutar pelos nossos objetivos, de acertar, de errar e voltar atrás para fazer tudo de novo, assim, aprendendo com as dificuldades impostas.

Yasmin Siqueira


A juventude é quando completamos nossas formações e passamos da dependência para libertação em relação a nós mesmos e também a família.

É a hora em que temos que ser espertos e inteligentes ao mesmo tempo. Nós aprendemos coisas novas e ao aprendê-las temos que saber lidar com elas. É a idade de transformações e responsabilidades.

A adolescência é errar e aprender com os erros, encontrar dificuldades e auferir nossos objetivos.

Joiceara

Artigo de Opinião: O que todo mundo deveria saber sobre os jovens.

No contexto atual, juventude é, idealmente, o tempo em que se completa a formação física, intelectual, psíquica, social e cultural, processando-se a passagem da condição de dependência para a autonomia em relação à família de origem.

No livro “Tom Sawyer” relata que para o garoto sobreviver na sociedade tem que ter como arma principal a inteligência, ou melhor, a malandragem. Usar a esperteza para se sair de situações inusitadas ou negociar quando está em condições de desvantagem!  Depois se tornam capazes de ter filhos, construir uma família, ter responsabilidades, dificuldades, encontrar o primeiro emprego não é uma das tarefas mais fáceis.

Por um lado, a juventude é o momento que o individuo começa a ampliar suas responsabilidades e responder individualmente as diversas relações sociais que o cercam. Por outro lado, este é um período de transição, de diversas transformações biológicas e psicológicas, é deixar de ser criança e ainda não ser um adulto.
          
Em vista disso pode-se concluir que Juventude é a fase de descobrir, conhecer algo novo, pessoas novas, encontrar dificuldades em alguns caminhos que tomamos, batalhar, conseguir, errar, e depois de tudo olhar para trás e vê que todos os esforços todos os erros, foram válidos. "O alicerce fundamental da nossa obra é a juventude."
Por Bruna Silveira, aluno do 9º ano - CLPP, Apodi.

domingo, 5 de outubro de 2014

Augusto cai na realidade

Augusto cai de paraquedas na realidade e descobre sua verdadeira identidade.


  Augusto foi encontrado há três dias as 9:30 da manhã de um sábado. O famoso apresentador e ator internacionalmente conhecido, que havia perdido a memória em um acidente de paraquedas em janeiro deste ano reaparece após 10 meses perdido na selva. Augusto conta ter ficado todo esse tempo aos cuidados de um comunidade indígena Tupi localizada no Acre.
   Devido a queda ele perdeu a memória, apenas recuperando-a meses após quando encontrou um espelho, que aos poucos foi revelando sua verdadeira identidade. Ele passa bem, não precisando mais de cuidados médicos e acabou revelando que não deseja mais seguir a carreira de ator e apresentador e sim de agora em diante dedicar-se exclusivamente a natureza e a preservação da cultura indígena. Após encontrar o espelho ele disse: "Deixo um mundo de fantasias e desperto para a realidade e necessidades do mundo atual".


Yasmin Lima

A história e o fogo.

Um menino que nunca se manifestou antes, contou uma história que prendeu as atenções das pessoas, que acabaram esquecendo de algo.

Na noite de sábado à noite, dia 04, um menino que nunca falava nada nos encontros com os amigos resolveu falar. Jacubino, como era chamado por seus amigos contou a história do espelho. Seus amigos surpreendidos pela história que seu amigo estava contando não desviavam a atenção por nada.
Com toda a  atenção focada para Jacubino eles acabaram esquecendo a panela que estava no fogo, que acabou expludindo,e como consequência encendiou a casa.
O desespero foi grande, mas apenas três homens conseguiram sair da casa e lá estavam cinco, os outros dois acabaram indo a óbito, e um deles era Jacubino, que não conseguiu terminar de explicar a história que gerou curiosidade eterna nos outros três sobreviventes.

Eduarda Donadel.

sábado, 4 de outubro de 2014

Conto: O espelho

Esboço de uma nova teoria da alma humana.
Quatro ou cinco cavalheiros debatiam, uma noite, várias questões de alta transcendência, sem que a disparidade dos votos trouxesse a menor alteração aos espíritos. A casa ficava no morro de Santa Teresa, a sala era pequena, alumiada a velas, cuja luz fundia-se misteriosamente com o luar que vinha de fora. Entre a cidade, com as suas agitações e aventuras, e o céu, em que as estrelas pestanejavam, através de uma atmosfera límpida e sossegada, estavam os nossos quatro ou cinco investigadores de coisas metafísicas, resolvendo amigavelmente os mais árduos problemas do universo.
Por que quatro ou cinco? Rigorosamente eram quatro os que falavam; mas, além deles, havia na sala um quinto personagem, calado, pensando, cochilando, cuja espórtula no debate não passava de um ou outro resmungo de aprovação. Esse homem tinha a mesma idade dos companheiros, entre quarenta e cinqüenta anos, era provinciano, capitalista, inteligente, não sem instrução, e, ao que parece, astuto e cáustico. Não discutia nunca; e defendia-se da abstenção com um paradoxo, dizendo que a discussão é a forma polida do instinto batalhador, que jaz no homem, como uma herança bestial; e acrescentava que os serafins e os querubins não controvertiam nada, e, aliás, eram a perfeição espiritual e eterna. Como desse esta mesma resposta naquela noite, contestou-lha um dos presentes, e desafiou-o a demonstrar o que dizia, se era capaz. Jacobina (assim se chamava ele) refletiu um instante, e respondeu:
- Pensando bem, talvez o senhor tenha razão.
Vai senão quando, no meio da noite, sucedeu que este casmurro usou da palavra, e não dois ou três minutos, mas trinta ou quarenta. A conversa, em seus meandros, veio a cair na natureza da alma, ponto que dividiu radicalmente os quatro amigos. Cada cabeça, cada sentença; não só o acordo, mas a mesma discussão tornou-se difícil, senão impossível, pela multiplicidade das questões que se deduziram do tronco principal e um pouco, talvez, pela inconsistência dos pareceres. Um dos argumentadores pediu ao Jacobina alguma opinião, uma conjetura, ao menos.
- Nem conjetura, nem opinião, redargüiu ele; uma ou outra pode dar lugar a dissentimento, e, como sabem, eu não discuto. Mas, se querem ouvir-me calados, posso contar-lhes um caso de minha vida, em que ressalta a mais clara demonstração acerca da matéria de que se trata. Em primeiro lugar, não há uma só alma, há duas...
- Duas?
- Nada menos de duas almas. Cada criatura humana traz duas almas consigo: uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para dentro... Espantem-se à vontade, podem ficar de boca aberta, dar de ombros, tudo; não admito réplica. Se me replicarem, acabo o charuto e vou dormir. A alma exterior pode ser um espírito, um fluido, um homem, muitos homens, um objeto, uma operação. Há casos, por exemplo, em que um simples botão de camisa é a alma exterior de uma pessoa; - e assim também a polca, o voltarete, um livro, uma máquina, um par de botas, uma cavatina, um tambor, etc. Está claro que o ofício dessa segunda alma é transmitir a vida, como a primeira; as duas completam o homem, que é, metafisicamente falando, uma laranja. Quem perde uma das metades, perde naturalmente metade da existência; e casos há, não raros, em que a perda da alma exterior implica a da existência inteira. Shylock, por exemplo. A alma exterior aquele judeu eram os seus ducados; perdê-los equivalia a morrer. "Nunca mais verei o meu ouro, diz ele a Tubal; é um punhal que me enterras no coração." Vejam bem esta frase; a perda dos ducados, alma exterior, era a morte para ele. Agora, é preciso saber que a alma exterior não é sempre a mesma...
- Não?
- Não, senhor; muda de natureza e de estado. Não aludo a certas almas absorventes, como a pátria, com a qual disse o Camões que morria, e o poder, que foi a alma exterior de César e de Cromwell. São almas enérgicas e exclusivas; mas há outras, embora enérgicas, de natureza mudável. Há cavalheiros, por exemplo, cuja alma exterior, nos primeiros anos, foi um chocalho ou um cavalinho de pau, e mais tarde uma provedoria de irmandade, suponhamos. Pela minha parte, conheço uma senhora, - na verdade, gentilíssima, - que muda de alma exterior cinco, seis vezes por ano. Durante a estação lírica é a ópera; cessando a estação, a alma exterior substitui-se por outra: um concerto, um baile do Cassino, a rua do Ouvidor, Petrópolis...
- Perdão; essa senhora quem é?
- Essa senhora é parenta do diabo, e tem o mesmo nome; chama-se Legião... E assim outros mais casos. Eu mesmo tenho experimentado dessas trocas. Não as relato, porque iria longe; restrinjo-me ao episódio de que lhes falei. Um episódio dos meus vinte e cinco anos...
Os quatro companheiros, ansiosos de ouvir o caso prometido, esqueceram a controvérsia.
Santa curiosidade! tu não és só a alma da civilização, és também o pomo da concórdia, fruta divina, de outro sabor que não aquele pomo da mitologia. A sala, até há pouco ruidosa de física e metafísica, é agora um mar morto; todos os olhos estão no Jacobina, que conserta a ponta do charuto, recolhendo as memórias. Eis aqui como ele começou a narração:
-Tinha vinte e cinco anos, era pobre, e acabava de ser nomeado alferes da Guarda Nacional. Não imaginam o acontecimento que isto foi em nossa casa. Minha mãe ficou tão orgulhosa! tão contente! Chamava-me o seu alferes. Primos e tios, foi tudo uma alegria sincera e pura. Na vila, note-se bem, houve alguns despeitados; choro e ranger de dentes, como na Escritura; e o motivo não foi outro senão que o posto tinha muitos candidatos e que esses perderam. Suponho também que uma parte do desgosto foi inteiramente gratuita: nasceu da simples distinção. Lembra-me de alguns rapazes, que se davam comigo, e passaram a olhar-me de revés, durante algum tempo. Em compensação, tive muitas pessoas que ficaram satisfeitas com a nomeação; e a prova é que todo o fardamento me foi dado por amigos... Vai então uma das minhas tias, D. Marcolina, viúva do Capitão Peçanha, que morava a muitas léguas da vila, num sítio escuso e solitário, desejou ver-me, e pediu que fosse ter com ela e levasse a farda. Fui, acompanhado de um pajem, que daí a dias tornou à vila, porque a tia Marcolina, apenas me pilhou no sítio, escreveu a minha mãe dizendo que não me soltava antes de um mês, pelo menos. E abraçava-me! Chamava-me também o seu alferes. Achava-me um rapagão bonito. Como era um tanto patusca, chegou a confessar que tinha inveja da moça que houvesse de ser minha mulher. Jurava que em toda a província não havia outro que me pusesse o pé adiante. E sempre alferes; era alferes para cá, alferes para lá, alferes a toda a hora. Eu pedia-lhe que me chamasse Joãozinho, como dantes; e ela abanava a cabeça, bradando que não, que era o "senhor alferes". Um cunhado dela, irmão do finado Peçanha, que ali morava, não me chamava de outra maneira. Era o "senhor alferes", não por gracejo, mas a sério, e à vista dos escravos, que naturalmente foram pelo mesmo caminho. Na mesa tinha eu o melhor lugar, e era o primeiro servido. Não imaginam. Se lhes disser que o entusiasmo da tia Marcolina chegou ao ponto de mandar pôr no meu quarto um grande espelho, obra rica e magnífica, que destoava do resto da casa, cuja mobília era modesta e simples... Era um espelho que lhe dera a madrinha, e que esta herdara da mãe, que o comprara a uma das fidalgas vindas em 1808 com a corte de D. JoãoVI. Não sei o que havia nisso de verdade; era a tradição. O espelho estava naturalmente muito velho; mas via-se-lhe ainda o ouro, comido em parte pelo tempo, uns delfins esculpidos nos ângulos superiores da moldura, uns enfeites de madrepérola e outros caprichos do artista. Tudo velho, mas bom...
- Espelho grande?
- Grande. E foi, como digo, uma enorme fineza, porque o espelho estava na sala; era a melhor peça da casa. Mas não houve forças que a demovessem do propósito; respondia que não fazia falta, que era só por algumas semanas, e finalmente que o "senhor alferes" merecia muito mais. O certo é que todas essas coisas, carinhos, atenções, obséquios, fizeram em mim uma transformação, que o natural sentimento da mocidade ajudou e completou. Imaginam, creio eu?
-  Não.
- O alferes eliminou o homem. Durante alguns dias as duas naturezas equilibraram-se; mas não tardou que a primitiva cedesse à outra; ficou-me uma parte mínima de humanidade. Aconteceu então que a alma exterior, que era dantes o sol, o ar, o campo, os olhos das moças, mudou de natureza, e passou a ser a cortesia e os rapapés da casa, tudo o que me falava do posto, nada do que me falava do homem. A única parte do cidadão que ficou comigo foi aquela que entendia com o exercício da patente; a outra dispersou-se no ar e no passado. Custa-lhes acreditar, não?
- Custa-me até entender, respondeu um dos ouvintes.
- Vai entender. Os fatos explicarão melhor os sentimentos: os fatos são tudo. A melhor definição do amor não vale um beijo de moça namorada; e, se bem me lembro, um filósofo antigo demonstrou o movimento andando. Vamos aos fatos. Vamos ver como, ao tempo em que a consciência do homem se obliterava, a do alferes tornava-se viva e intensa. As dores humanas, as alegrias humanas, se eram só isso, mal obtinham de mim uma compaixão apática ou um sorriso de favor. No fim de três semanas, era outro, totalmente outro. Era exclusivamente alferes. Ora, um dia recebeu a tia Marcolina uma notícia grave; uma de suas filhas, casada com um lavrador residente dali a cinco léguas, estava mal e à morte.
Adeus, sobrinho! adeus, alferes! Era mãe extremosa, armou logo uma viagem, pediu ao cunhado que fosse com ela, e a mim que tomasse conta do sítio. Creio que, se não fosse a aflição, disporia o contrário; deixaria o cunhado e iria comigo. Mas o certo é que fiquei só, com os poucos escravos da casa. Confesso-lhes que desde logo senti uma grande opressão, alguma coisa semelhante ao efeito de quatro paredes de um cárcere, subitamente levantadas em torno de mim. Era a alma exterior que se reduzia; estava agora limitada a alguns espíritos boçais. O alferes continuava a dominar em mim, embora a vida fosse menos intensa, e a consciência mais débil. Os escravos punham uma nota de humildade nas suas cortesias, que de certa maneira compensava a afeição dos parentes e a intimidade doméstica interrompida. Notei mesmo, naquela noite, que eles redobravam de respeito, de alegria, de protestos. Nhô alferes, de minuto a minuto; nhô alferes é muito bonito; nhô alferes há de ser coronel; nhô alferes há de casar com moça bonita, filha de general; um concerto de louvores e profecias, que me deixou extático. Ah ! pérfidos! mal podia eu suspeitar a intenção secreta dos malvados.
- Matá-lo?
- Antes assim fosse.
- Coisa pior?
- Ouçam-me. Na manhã seguinte achei-me só. Os velhacos, seduzidos por outros, ou de movimento próprio, tinham resolvido fugir durante a noite; e assim fizeram. Achei-me só, sem mais ninguém, entre quatro paredes, diante do terreiro deserto e da roça abandonada. Nenhum fôlego humano. Corri a casa toda, a senzala, tudo; ninguém, um molequinho que fosse. Galos e galinhas tão-somente, um par de mulas, que filosofavam a vida, sacudindo as moscas, e três bois. Os mesmos cães foram levados pelos escravos. Nenhum ente humano. Parece-lhes que isto era melhor do que ter morrido? era pior. Não por medo; juro-lhes que não tinha medo; era um pouco atrevidinho, tanto que não senti nada, durante as primeiras horas. Fiquei triste por causa do dano causado à tia Marcolina; fiquei também um pouco perplexo, não sabendo se devia ir ter com ela, para lhe dar a triste notícia, ou ficar tomando conta da casa. Adotei o segundo alvitre, para não desamparar a casa, e porque, se a minha prima enferma estava mal, eu ia somente aumentar a dor da mãe, sem remédio nenhum; finalmente, esperei que o irmão do tio Peçanha voltasse naquele dia ou no outro, visto que tinha saído havia já trinta e seis horas. Mas a manhã passou sem vestígio dele; à tarde comecei a sentir a sensação como de pessoa que houvesse perdido toda a ação nervosa, e não tivesse consciência da ação muscular. O irmão do tio Peçanha não voltou nesse dia, nem no outro, nem em toda aquela semana. Minha solidão tomou proporções enormes.
Nunca os dias foram mais compridos, nunca o sol abrasou a terra com uma obstinação mais cansativa. As horas batiam de século a século no velho relógio da sala, cuja pêndula tic-tac, tic-tac, feria-me a alma interior, como um piparote contínuo da eternidade. Quando, muitos anos depois, li uma poesia americana, creio que de Longfellow, e topei este famoso estribilho: Never, for ever! - For ever, never! confesso-lhes que tive um calafrio: recordei-me daqueles dias medonhos. Era justamente assim que fazia o relógio da tia Marcolina: - Never, for ever! - For ever, never! Não eram golpes de pêndula, era um diálogo do abismo, um cochicho do nada. E então de noite! Não que a noite fosse mais silenciosa. O silêncio era o mesmo que de dia. Mas a noite era a sombra, era a solidão ainda mais estreita, ou mais larga. Tic-tac, tic-tac. Ninguém, nas salas, na varanda, nos corredores, no terreiro, ninguém em parte nenhuma... Riem-se?
- Sim, parece que tinha um pouco de medo.
- Oh! fora bom se eu pudesse ter medo! Viveria. Mas o característico daquela situação é que eu nem sequer podia ter medo, isto é, o medo vulgarmente entendido. Tinha uma sensação inexplicável. Era como um defunto andando, um sonâmbulo, um boneco mecânico. Dormindo, era outra coisa. O sono dava-me alívio, não pela razão comum de ser irmão da morte, mas por outra. Acho que posso explicar assim esse fenômeno: - o sono, eliminando a necessidade de uma alma exterior, deixava atuar a alma interior. Nos sonhos, fardava-me orgulhosamente, no meio da família e dos amigos, que me elogiavam o garbo, que me chamavam alferes; vinha um amigo de nossa casa, e prometia-me o posto de tenente, outro o de capitão ou major; e tudo isso fazia-me viver. Mas quando acordava, dia claro, esvaía-se com o sono a consciência do meu ser novo e único -porque a alma interior perdia a ação exclusiva, e ficava dependente da outra, que teimava em não tornar... Não tornava. Eu saía fora, a um lado e outro, a ver se descobria algum sinal de regresso. Soeur Anne, soeur Anne, ne vois-tu rien venir? Nada, coisa nenhuma; tal qual como na lenda francesa. Nada mais do que a poeira da estrada e o capinzal dos morros. Voltava para casa, nervoso, desesperado, estirava-me no canapé da sala. Tic-tac, tic-tac. Levantava-me, passeava, tamborilava nos vidros das janelas, assobiava. Em certa ocasião lembrei-me de escrever alguma coisa, um artigo político, um romance, uma ode; não escolhi nada definitivamente; sentei-me e tracei no papel algumas palavras e frases soltas, para intercalar no estilo. Mas o estilo, como tia Marcolina, deixava-se estar. Soeur Anne, soeur Anne...
Coisa nenhuma. Quando muito via negrejar a tinta e alvejar o papel.
-  Mas não comia?
- Comia mal, frutas, farinha, conservas, algumas raízes tostadas ao fogo, mas suportaria tudo alegremente, se não fora a terrível situação moral em que me achava. Recitava versos, discursos, trechos latinos, liras de Gonzaga, oitavas de Camões, décimas, uma antologia em trinta volumes. As vezes fazia ginástica; outra dava beliscões nas pernas; mas o efeito era só uma sensação física de dor ou de cansaço, e mais nada. Tudo silêncio, um silêncio vasto, enorme, infinito, apenas sublinhado pelo eterno tic-tac da pêndula. Tic-tac, tic-tac...
- Na verdade, era de enlouquecer.
- Vão ouvir coisa pior. Convém dizer-lhes que, desde que ficara só, não olhara uma só vez para o espelho. Não era abstenção deliberada, não tinha motivo; era um impulso inconsciente, um receio de achar-me um e dois, ao mesmo tempo, naquela casa solitária; e se tal explicação é verdadeira, nada prova melhor a contradição humana, porque no fim de oito dias deu-me na veneta de olhar para o espelho com o fim justamente de achar-me dois.
Olhei e recuei. O próprio vidro parecia conjurado com o resto do universo; não me estampou a figura nítida e inteira, mas vaga, esfumada, difusa, sombra de sombra. A realidade das leis físicas não permite negar que o espelho reproduziu-me textualmente, com os mesmos contornos e feições; assim devia ter sido. Mas tal não foi a minha sensação.
Então tive medo; atribuí o fenômeno à excitação nervosa em que andava; receei ficar mais tempo, e enlouquecer. -Vou-me embora, disse comigo. E levantei o braço com gesto de mau humor, e ao mesmo tempo de decisão, olhando para o vidro; o gesto lá estava, mas disperso, esgaçado, mutilado... Entrei a vestir-me, murmurando comigo, tossindo sem tosse, sacudindo a roupa com estrépito, afligindo-me a frio com os botões, para dizer alguma coisa. De quando em quando, olhava furtivamente para o espelho; a imagem era a mesma difusão de linhas, a mesma decomposição de contornos... Continuei a vestir-me.
Subitamente por uma inspiração inexplicável, por um impulso sem cálculo, lembrou-me... Se forem capazes de adivinhar qual foi a minha idéia...
- Diga.
- Estava a olhar para o vidro, com uma persistência de desesperado, contemplando as próprias feições derramadas e inacabadas, uma nuvem de linhas soltas, informes, quando tive o pensamento... Não, não são capazes de adivinhar.
-  Mas, diga, diga.
- Lembrou-me vestir a farda de alferes. Vesti-a, aprontei-me de todo; e, como estava defronte do espelho, levantei os olhos, e... não lhes digo nada; o vidro reproduziu então a figura integral; nenhuma linha de menos, nenhum contorno diverso; era eu mesmo, o alferes, que achava, enfim, a alma exterior. Essa alma ausente com a dona do sítio, dispersa e fugida com os escravos, ei-la recolhida no espelho. Imaginai um homem que, pouco a pouco, emerge de um letargo, abre os olhos sem ver, depois começa a ver, distingue as pessoas dos objetos, mas não conhece individualmente uns nem outros; enfim, sabe que este é Fulano, aquele é Sicrano; aqui está uma cadeira, ali um sofá. Tudo volta ao que era antes do sono. Assim foi comigo. Olhava para o espelho, ia de um lado para outro, recuava, gesticulava, sorria e o vidro exprimia tudo. Não era mais um autômato, era um ente animado. Daí em diante, fui outro. Cada dia, a uma certa hora, vestia-me de alferes, e sentava-me diante do espelho, lendo olhando, meditando; no fim de duas, três horas, despia-me outra vez. Com este regime pude atravessar mais seis dias de solidão sem os sentir...
Quando os outros voltaram a si, o narrador tinha descido as escadas.

domingo, 28 de setembro de 2014

Parágrafos de entendimento

Hoje em dia não sabemos o real conceito de juventude. Mas pra você o que é ser jovem? O que é juventude?. Muitos acham que juventude é a explosão dos sentimentos, é a vontade de fazer e acontecer, mas temos que pensar que não é só o momento de nossos sentimentos estarem a flor da pele, mas sim, um momento de decisões, escolhas, momento de amadurecer.
Temos que aproveitar esse período, porque ele não volta mais, e é uma das poucas vezes que temos a chance de errar e consertar, então aproveite esse momento e pense em toda a sua vida, em todas as decisões importantes que você tem que tomar, porque para cometer o erro é fácil, o difícil é concertar.

Eduarda Donadel


A juventude é o momento em que estaremos nos preparando para a fase adulta, mas, ao mesmo tempo, é a hora em que temos que aproveitar ao máximo, pois esse momento nunca voltará, é único, temos que curtir, mas do modo certo.

Os jovens constroem o seu futuro com suas escolhas, fazendo sempre as escolhas certas, terão uma vida boa no futuro, agora com a tecnologia presente, tudo se torna mais fácil para os jovens, que agora tem muito mais oportunidades do que antigamente, é só sabermos como aproveitá-las.

Yasmin Siqueira



A juventude é uma mistura de novos sentimentos, novas emoções, é ser determinado, curtir a vida acreditando sempre em Jesus. É hora de plantar, semear escolhas boas para no futuro colher bons frutos. A juventude de hoje em dia possui muitas oportunidade comparando à 50, 40 anos atrás isto é um pouco graças a tecnologia, que também é um fator para deixar os jovens consumistas.
Os jovens correm, buscam por aquilo que querem. Essa nova era é dos jovens exporem todas as suas ideias, e também se os eles compreendessem melhor as diferenças, iam conseguir se dialogar com todos e construir um mundo novo e melhor para todos.


Yasmin Lima

Juventude é uma fase de nossa vida que temos para aprender e se desenvolver. Acima de tudo não devemos nos deixar levar pela preguiça, devemos praticar esportes e entre outros.
Nós procuramos ocupar nosso tempo da melhor maneira possivel, gostamos de aventuras.
Ser jovem quer dizer liberdade, conservar-se, ser adimirado pelo belo, ter ideias brilhantes, nos seremos jovens sempre enquanto aprendermos levar a vida sem problemas, então ser jovem é o tempo de curtir estudar fazer as coisas valerem a pena. 

Joiceara



Documentário sobre juventude

https://www.youtube.com/watch?v=Ia_iVrCxm6Y

Fonte: Youtube, Giovana Tóffolo

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Parágrafos de entendimento

Parágrafos:

No mundo de hoje temos que ter um certo cuidado de como agir com os adolescentes,temos que tentar os preparar para encarar a vida como um adulto e não como uma criança partindo para a violência.
Muitas das brigas que acontecem em escolas é por motivos fúteis,e certamente esse adolescente que brigou tem problemas em casa. Então vamos tentar acabar com essas coisas bobas e nos focarmos a sermos pessoas decentes.

Eduarda Donadel.

A adolescência na maioria das vezes é um período complicado para os pais e filhos, pois as relações ficam mais difíceis e as preocupações aumentam, por isso é bom os pais terem paciência e tentar conversar com os filhos diariamente, essa é uma forma de evitar brigas e rebeldia dos adolescentes.

Joiceara.

Os mais velhos são superiores em conhecimento sobre os jovens, e acham a juventude de hoje em dia um absurdo. Aos poucos se esquecem que já foram jovens e sofreram como um jovem sofre contudo pressionam seus filhos assim como eles aprenderam com seus pais, isso acaba se tornando um círculo vicioso no qual vai passando de geração em geração. Cada um precisa do outro para sobreviver, sempre teremos algo a aprender e sempre teremos algo para ensinar.
Yasmin Lima

O conflito de gerações existente entre os mais velhos e os jovens vem do passado. Os mais velhos se esquecem do tempo em que foram jovens, se esquecem que já agiram com estes e reclamam dos atos dos jovens, e que agora com mais experiencia, percebem que é errado. Porém, essa reclamação pode ser boa, pois os mais velhos ensinam os jovens, e assim ao crescerem irão ensinar os próximos jovens. Isso se passa de geração em geração.
Yasmin Siqueira

domingo, 21 de setembro de 2014

ADOLESCENTES E VIOLÊNCIA ESCOLAR

O stresse e a solidão predispõem os adolescentes a comportamentos agressivos nas aulas.
Muitos adolescentes de hoje sofrem tensões e frustrações perante as quais se encontram muito sozinhos e indefesos. É assim que nasce a rebeldia agressiva, própria das pessoas inseguras, a qual, por vezes, desemboca em condutas transgressivas e violentas.
Acontece que a viagem desde a infância até à idade adulta costuma efectuar-se actualmente com menos companhia educativa e com menor equipamento de pautas de conduta do que há alguns anos atrás, o que contribui para aumentar o stress de transição típico desta etapa da vida.
Relação com carências afectivas
Este incremento do stress é consequência de se viver num lar destruído ou de pertencer a uma família em que, de facto, não existe vida familiar. Actualmente, muitos pais proporcionam aos filhos tudo aquilo que eles lhes pedem no campo material, mas não lhes dão tempo sem pressas, critérios morais, apoio emocional ou bons exemplos. Os adolescentes, para construírem a personalidade que está a nascer, têm necessidade de modelos com os quais se identifiquem, mas nem sempre os encontram na família.
Pelo contrário, fora dela encontram uma imensidão de pontos de referência que os desorienta. O modelo de muitos adolescentes é bastante pobre: é o de quem “arruma os livros” de forma prematura para conseguir um contrato milionário como futebolista ou como modelo de passerelle antes dos 25 anos.
Expectativas dos pais
O stress agrava-se com as expectativas pouco realistas de alguns pais instalados na “cultura do êxito”. Querem, a todo o custo, filhos vencedores; exigem-lhes que sejam os melhores da turma, que façam a carreira universitária que eles não puderam fazer ou que está na moda, sem colocarem a questão de se os filhos têm capacidade ou interesse para isso. É frequente que estes filhos acabem por ficar destruídos por dentro: culpam-se a si mesmos por não terem sabido corresponder ao que se esperava deles.
Um caso de violência escolar
Charles Andrew Wiliams, um adolescente de 15 anos, disparou várias vezes contra os seus companheiros de turma com uma pistola do pai que tinha sempre à mão. Sabe-se que tinha muito má imagem de si mesmo, devido a ser considerado na escola como uma pessoa estranha, o que o convertia em alvo de todas as brincadeiras. Também se sabe que tinha mudado para a localidade onde se deu o acontecimento uns meses antes, após o divórcio dos pais, ruptura que dividiu a família e o forçou a separar-se da mãe e do seu único irmão. Charles sentia-se um “Zé Ninguém” naquela idade em que se necessita de começar a ser alguém. Para se livrar de um vício de identidade que se tornava insuportável, tinha começado a beber e a fumar: queria ser um rapaz bem aceite por todos. Como isto não serviu para ganhar a admiração dos outros, tinha de fazer algo com grande impacto social: disparar em público com uma arma de fogo. Desse modo, seria notícia no dia seguinte em todos os meios de comunicação social. Charles preencheu o seu vazio de identidade com uma identidade negativa dada pela sociedade: transformar-se-ia no rapaz que protagonizou um tiroteio em Santee (Califórnia).
Uma cena violenta em cada 3 minutos
Os adolescentes dos nossos dias nasceram e cresceram numa sociedade na qual cada vez existe mais tendência para resolver problemas pela via da violência. Nota-se que existe tolerância social para com as condutas violentas: está a criar-se um clima de atracção pela violência, através da televisão, do cinema e dos vídeos.
Um estudo recente do Departamento de Criminologia da Universidade de Málaga defende que as cadeias de televisão espanholas emitem uma cena violenta por cada três minutos e 33 segundos.
Chega um momento em que os adolescentes já não distinguem entre a violência real e a fictícia: podem ver os acontecimentos do telejornal como se se tratasse de um filme policial ou de aventuras.
Escolaridade obrigatória
Quem não quer, ou não é capaz, de estudar é obrigado a fazê-lo, o que dá lugar a muitos casos de inadaptação nas aulas. Os inadaptados tornam-se violentos, e projectam a sua agressividade para o ambiente da turma.
A aula é o palco ideal (tem cenário e um público assegurado) para que os adolescentes possam representar a agressividade que foi gerada fora dela.
Educação permissiva
Mas há outras frustrações que podem resultar de estar na escola: uma delas é a que experimentam os adolescentes que ao longo da infância receberam em casa uma educação permissiva, sem nenhum tipo de exigência: habituados a fazer aquilo que lhes apetece e a não fazer aquilo que não lhes agrada, ficam irritados por terem de se adaptar a um plano de trabalho e a umas normas mínimas de convívio, boa educação e disciplina.
Conclusão
Os fenómenos de violência escolar requerem uma análise profunda: é preciso aprofundar nas suas causas pessoais, familiares e ambientais, e adoptar medidas de tipo preventivo. Mais vale prevenir do que remediar. Isto implica formar seriamente os pais e os professores em temas de psicologia e de educação da adolescência. Ensiná-los a ver o adolescente de forma positiva, descobrindo a função e as grandes possibilidades dessa etapa da vida; prepará-los para atender as necessidades emocionais dos jovens e para lhes formar a vontade; ajudá-los a educar os adolescentes nos valores como a paz, a vida, o respeito, a tolerância e a solidariedade.
(Gerardo Castillo, professor do Departamento de Educação da Universidade de Navarra – fragmentos)

sábado, 20 de setembro de 2014

Crônica sobre juventude

Crônica sobre juventude:
ENTENDENDO A JUVENTUDE
Marcial Salaverry

Para podermos entender a juventude, e os problemas existentes entre os jovens e os mais, digamos, experientes, é preciso  lembrar que algo que é tão velho quanto o mundo, é esse eterno conflito de gerações.  Sempre existiu alguém reclamando de alguém. Os mais velhos achando os jovens abusados, e estes os achando superados, sem jamais chegar a um acordo, e isso vai passando de geração para a geração.
O que antes achávamos normal, hoje é "autentico absurdo", pois uma tendência dos mais velhos, é esquecer que foram jovens, e o que fizeram em sua juventude, e que sofreram de seus pais as mesmas pressões que hoje fazem sobre seus filhos. Daí, a coisa acaba entrando num circulo vicioso.
Vamos analisar algumas opiniões correntes nos dias de hoje, sobre a juventude, "que só pensa em se divertir".
"Nossa juventude adora o luxo, é mal educada, caçoa da autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos. Eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem a seus pais e são simplesmente maus."
Este é um dos questionamentos atuais contra atos e atitudes dos jovens. A falta de respeito é motivada pela liberalidade estimulada pela televisão, pelos filmes, e também por "coisas que se vê na Internet". Até que poderia ser, como dizem, um mal dos tempos modernos, se o autor desta frase não fosse Sócrates, filósofo grego que viveu por volta de 470/399 a.C.  e agora, José?
Outra previsão sombria, é aquela que fala sobre o que pode acontecer em nosso futuro, devido aos desmandos cometidos pela juventude atual.
"Não tenho mais nenhuma esperança no futuro de nosso País, se a juventude de hoje tomar o poder amanhã, porque essa juventude é insuportável, desenfreada, simplesmente horrível."
Quem assim fala certamente se esquece do que fez em sua juventude. Também foi rebelde sem causa, também cometeu infrações, também foi contra o status quo vigente.  E mais, se essa soturna previsão fosse exata, o mundo não mais existiria, porque foi dita por Hesíodo, filósofo que viveu por volta de 720 a.C. e o mundo progrediu muito de lá pra cá...
A falta de respeito dos filhos contra os pais é uma reclamação constante. Sempre escutamos queixas nesse sentido. Aliás, sempre mesmo, haja visto que uma frase que sintetiza tudo o que se possa dizer nesse sentido, foi dita por um certo Eugenio, um pensador que viveu no ano 2.000 a.C.:
"Nosso mundo atingiu seu ponto crítico. Os filhos não ouvem mais seus pais. O fim do mundo não pode estar muito longe."
Como estou escrevendo esta crônica, que está sendo lida por alguém, pode-se deduzir que o fim do mundo ainda não aconteceu. E a reclamação persiste, passando de geração para geração.
"Essa juventude está estragada até o fundo do coração. Os jovens são malfeitores e preguiçosos .Eles jamais serão como a juventude de antigamente. A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura."
Esta frase lapidar foi descoberta recentemente sobre um vaso de argila, nas ruínas da Babilônia. Portanto, tem mais de 4.000 anos de existência.
A cultura não só foi mantida, como evoluiu muito, apesar da ação nefasta dos jovens, que tudo iriam destruir.
Esse conflito de gerações sempre existiu, existe, e sempre existirá. Podemos ter certeza de que os jovens de hoje que tanto reclamam da pressão e opressão dos mais velhos, estarão pressionando e oprimindo seus filhos amanhã, pois sempre será difícil a plena aceitação de que todos são necessários para todos.
Os jovens sempre irão precisar da experiência dos mais velhos, e estes sempre irão precisar do vigor e da audácia dos mais jovens. O que é preciso é que ambos se conscientizem disso, e procurem exercitar a chamada coexistência pacifica, com troca de idéias e experiências.
Não podemos esquecer de que sempre teremos algo para aprender, e algo para ensinar. Ninguém detem o conhecimento total. Mas, onde fica o famoso orgulho pessoal? O tradicional "eu sou mais eu?".
Vamos experimentar viver e pensar juntos? Tudo poderá ser melhor para todos.
Com essa esperança, que tal termos UM LINDO DIA...

As citações citadas, foram colhidas na Internet.
Marcial Salaverry
 
Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/2527062