sábado, 8 de novembro de 2014

Notícias sobre adolescência.

1ª notícia

Exame de sangue pode detectar depressão em jovens, diz pesquisa

Teste encontrou características observadas só em deprimidos.
Humor inconstante do jovem dificulta diagnóstico da doença.

Cientistas da Universidade Northwestern, dos Estados Unidos, desenvolveram um exame de sangue capaz de diagnosticar a depressão em adolescentes. O teste pioneiro chega a esse resultado ao medir um conjunto específico de características encontradas no sangue do paciente.
Diagnosticar adolescentes vem sendo uma preocupação urgente da medicina, porque eles se mostram muito vulneráveis à doença, mas seu diagnóstico tende a ser difícil de ser feito justamente porque as mudanças de humor nessa fase são bastante comuns.O método atual de diagnóstico da depressão se baseia na capacidade do paciente em relatar sintomas e na capacidade do próprio médico em interpretá-las.
O teste também é o primeiro a identificar os subtipos da depressão. Ele distingue entre adolescentes com maior grau da doença e aqueles com depressão maior associada ao transtorno de ansiedade. Essa é a primeira evidência de que é possível diagnosticar subtipos de depressão a partir do sangue.
"Neste momento, a depressão é tratada com um instrumento cego", disse Eva Redei, professora de psiquiatria e ciências comportamentais da Faculdade de Medicina da Universidade Northwestern e principal pesquisadora do estudo, publicado na revista médica “Translational Psychiatry”.
"Este é o primeiro passo significativo para nós entendermos que o tratamento será mais eficaz para cada paciente", acrescentou.
"Sem um diagnóstico objetivo, é muito difícil fazer essa avaliação. O diagnóstico precoce e a classificação específica da depressão precoce pode levar a um maior repertório de tratamentos mais eficazes e cuidados individualizados melhores"
As taxas estimadas de pré-adolescentes com alto grau de depressão salta de 2% a 4% para 10% a 20% no final da adolescência.
O início precoce da depressão em adolescentes tem um pior prognóstico do que quando ela começa na fase adulta. Adolescentes que têm a doença, mas não são tratados, correm mais risco de abusar de drogas, de viverem em situação de desajuste social, além de ficarem mais suscetíveis a cometer suicídio, de sofrer de outras doenças, e de terem problemas de desenvolvimento, segundo os autores do estudo.
Ao todo foram analisados 28 adolescentes, todos pacientes de Kathleen Pajer, uma das co-autoras do estudo realizado junto a outros pesquisadores do Instituto de Pesquisa do Hospital Infantil Nationwide, em Columbus, no Estado de Ohio.
Entre estes, 14 adolescentes sofriam de um grau maior de depressão e não haviam sido tratados clinicamente, comparados a outros 14 adolescentes não-deprimidos, todos na faixa de idade entre os 15 a 19 anos de idade, pareados por sexo e raça.
Eles fizeram o exame de sangue nos adolescentes identificando 26 marcadores genéticos. Por meio do exame, a pesquisadora descobriu que 11 dos marcadores diferenciaram os adolescentes deprimidos dos não deprimidos.
Além disso, 18 dos 26 marcadores distinguiram entre os pacientes que tiveram depressão de alto grau e aqueles que tinham depressão associada ao transtorno de ansiedade.
"Estes 11 genes são, provavelmente, a ponta do iceberg porque a depressão é uma doença complexa", disse Redei. "Mas é uma entrada para um fenômeno muito maior que tem de ser explorado. Indica claramente que podemos diagnosticar a partir do sangue e criar um teste de sangue para diagnóstico de depressão", disse Brian Andrus, do laboratório de Redei, que fez as análises de sangue.
Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/noticia/2014/10/terapia-com-musica-reduz-depressao-em-criancas-e-adolescentes-4627143.html
2ªnotícia

Terapia com música reduz depressão em crianças e adolescentes

Na pesquisa, as crianças e adolescentes que receberam a musicoterapia melhoraram a autoestima e tiveram a depressão diminuída.

Jovens com problemas comportais e emocionais demonstraram melhora significativa após passarem por terapia com música, conforme mostra estudo realizado pela Queen University Belfast, em parceria com a Northern Ireland Music Therapy Trust. Na pesquisa, as crianças e adolescentes que receberam a musicoterapia melhoraram a autoestima e tiveram a depressão diminuída.
Os pesquisadores também descobriram que aqueles que receberam a terapia com música tinham melhorado habilidades comunicativas e interativas em comparação com os que passaram por terapias tradicionais.
Participaram do estudo, feito entre março de 2011 e maio de 2014, 251 crianças e jovens divididos em dois grupos: 128 passaram por cuidados habituais, enquanto 123 fizeram a terapia de música. Todos estavam em tratamento em decorrência de problemas emocionais de desenvolvimento ou de comportamento. Os resultados iniciais sugeriram que os benefícios são evidentes a longo prazo.
— Este estudo é muito significativo em termos de tratamentos eficazes para crianças e jovens com problemas de comportamento — disse o professor que liderou o estudo, Sam Porter.
A equipe de investigação agora irá estudar para verificar o custo-benefício da musicoterapia em relação a outros tratamentos.
Fonte:
http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/noticia/2014/10/terapia-com-musica-reduz-depressao-em-criancas-e-adolescentes-4627143.html

Um comentário:

  1. Parágrafo da 1ª notícia
    Diagnosticar a doença nos adolescentes não é fácil,pois adolescentes são mais vulneráveis a depressão e também possuem constantes mudanças de humor o que torna difícil interpretá-los. O teste examina aqueles que possuem a doença em um nível mais elevado e a doença ligada mais ao transtorno de ansiedade. Para um diagnóstico mais objetivo da doença é necessário tratamentos mais eficazes e melhores cuidados. O inicio da depressão em um adolescente tem diagnósticos piores do que no início da doença de uma pessoa em fase adulta. Adolescentes que possuem a doença e não tratados ficam mais suscetíveis a suicídio, desajustes sociais e de sofrerem outras doenças, entre outros. Por meio do exame de sangue os pesquisadores descobriram que 11 entre 26 exames de sangues de jovens apontavam depressão.
    Parágrafo da 2ª notícia
    Jovens com diversos problemas de ansiedade entre outros demonstraram uma melhora significativa em habilidades comunicativas etc, na terapia com a música. Os resultados são visíveis a longo prazo. Este tratamento é muito eficaz para os jovens com problemas de comportamento, o que faz com que os pesquisadores estudem sobre musicoterapia para induzirem em outros tratamentos.
    Yasmin Lima

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